O Escolhido de Deus

Eis aqui o meu servo, a quem sustenho; o meu escolhido, em quem se compraz a minha alma; pus o meu espírito sobre ele. Ele trará justiça às nações. Isa 42:1:

terça-feira, 2 de outubro de 2012

MUDAR É PRECISO !!!


Eu sou daquele tipo que vive em constante mudança. E mudar quase sempre dói. Mas eu gosto de mudanças. Não sei ser a mesma pessoa sempre.

Nos últimos meses (esse processo tem ocorrido há mais ou menos dois anos), passei por várias mudanças: no comportamento, sentimento, relacionamentos, áreas matérias, espirituais, mentais, etc. As mudanças aconteceram. Algumas foram boas, outras ruins. Uma delas, por exemplo, foi passar a ser mais “polida” ao falar. Mais sábia ao abrir a boca.

Eu sempre fiz o tipo “durona”. Que “falava mais que a boca”. Que “falava na cara e na lata”. Mas preciso confessar que me prejudiquei muito por isso. Perdi coisas, momentos e pessoas muito importantes, por causa de palavras impolidas.

Em 2009, fiz um pedido ao Criador: pedi a Ele que “sondasse minha boca”. E que me “ensinasse a falar”. E claro, não só pedi, como me policiei para que isto se cumprisse.Mas puxa… Como é difícil, não é mesmo?
Ficar quieto diante de uma mentira, diante de uma acusação. Manter o equilíbrio diante de um grito, ou uma ofensa. E ainda por cima, olhar bem nos olhos e perdoar. É… Não é fácil. E dói. Dói muito. Mas…
Quem mandou pedir? Se pediu, agora agüenta!
E o tratamento de Deus é assim. Ele “quebra tudo e faz de novo. O amor Dele desfaz, e refaz”.
Estou aprendendo a falar.
Hoje, resolvi ter uma conversa com você que irá ler isso. E também quero aproveitar e fazer observações importantes a você que é um “líder por natureza”.

Atualmente, virou moda ser polêmico. Antes, isso era apenas para os “durões”. Atualmente, é modinha. Polemizar tudo e todos, é o que há. “FALAR MESMO” é a moda. Não se importar com a opinião alheia, é o refúgio. E ser “bocudo”, é uma forma de defesa. No entanto, “falar mesmo”, ser “polêmico” e “bocudo” não é o mesmo que ser Líder e influente.

Para muitas pessoas, a teoria e prática de liderança são só uma filosofia de vida (para mim, também). E tudo isso liga as opiniões sobre política, relacionamento, ciência, sociedade, etc, formando então, o caráter da pessoa. É isso o que dirá se a pessoa tem vocação para ser líder ou não.
Eu acredito no ser humano. E acredito que todos nós somos potencialmente líderes. Alguns em evidência, outros não.

Tudo isso começa na infância. Na forma como você vê a sua “pequena” vida. É nela que enfrentamos nossos primeiros desafios, nos deparamos com o “tudo ou nada”, começando por adaptar-se a depender totalmente de sua mãe (ou de quem te cria) para comer, para se banhar, para estar coberto, para sentir calor ou frio e até para as necessidades mais básicas com um simples “pum” – É, meu caro! Se sua mãe não te virasse de costinhas para baixo, você ia explodir. Ou morrer de dores.

Humor negro à parte… Desde que me conheço por gente, vejo o homem criando coisas, formas e teorias para demonstrar sua fragilidade (ou a fragilidade alheia), e a ruptura do sentido unitário do homem. E da mesma forma vejo o homem buscando respostas, curas e até mesmo explicações para definir o que jamais poderá ser definido por nós, homens. Não por serem perplexas demais. E sim por simplesmente “serem do alto”.

O universo, por exemplo. Como poderei defini-lo, se não sei nem mesmo se ele tem um fim?
Em filmes, livros, reportagens da atualidade, os assuntos giram sempre em torno dos mesmos temas: agressividade, guerra, vampirismo, corrupção e sexualidade. Falar disso e estar sempre bem informado são características da “Geração Y” e dos líderes dessa geração. E mesmo havendo um milhão e meio de assuntos para tratar, e um milhão e meio de coisas para se explicar, como as coisas que disse acima, o homem busca (desde sempre) explicações para coisas que jamais será capaz de explicar: a vida, a morte e o que virá depois disso.

Somos filhos de uma natureza errante. Não podemos negar. Saber a origem da vida, do universo e o fim disso, é demais para nós. Contente-se com isso: você pode até ser grande, mas não é dois.
Com essa busca sem fim, por respostas sem fim, o homem se perdeu em seus próprios conceitos, em seus próprios “saberes”. Criando uma imunidade tão grande que o priva de aceitar o correto e o incorreto. Nenhum homem sabe mais o que é certo e o que é errado. Cada um, quando deve fazer uso de juízo e emiti-lo sobre bem ou mal, imediatamente uniformiza a própria mente naquilo que aprendeu quando era criança, aquilo que aprendeu na família, aquilo que construiu em seu mente ao longo dos anos. E quase sempre, não tem certeza de que aquilo é realmente o certo. Mas deposita suas crenças sobre aquilo, por simplesmente ter aprendido daquela forma. E assim, cria e recria dia após dia um personagem que “acha tudo normal”, que “aceita tudo”, que sempre diz que “a vida é assim mesmo”, que “errar é humano”, ou que “o homem é capaz de qualquer coisa”, ou que “tudo se explica”, etc.

Triste imperfeição!
Precisamos entender que somos egoístas. Criamos e estimulamos coisas para que o interesse público chegue até nossos próprios interesses e se curvem diante de nós. Somos puramente ambiciosos por poder. Somos pecaminosos, somos totalmente errantes, meros e frágeis mortais. Mas ainda assim, podemos mudar a história da humanidade de alguma forma. A vida é um livro, e o escrevemos página por página. Comece já, virando as páginas do que se foi. Seja o feitor de uma nova história. Marque a vida de seus amigos (ou contatos) buscando não apenas explicações, mas principalmente mudança, solução, transformação para as coisas daqui, da terra, do nosso mundo, onde nascemos, vivemos e morremos.

Você é influente. E, assim sendo, você é potencialmente um líder. E cada vez que uma liderança é posta para representar algo diante dos homens, ela está tomando uma posição que representa, de alguma forma, Deus na terra.

Para você pai, represente Deus para o seu filho. Para você mãe, represente Deus para sua filha. Para você pastor, represente Deus para suas “ovelhas”. Para você jovem, represente Deus para os teus amigos. Porque você está representando uma geração. Seja ela nomeada “Y” ou não. VOCÊ É UM REPRESENTANTE! Seja fiel e honre esse posto.

“Antes que te formasse no ventre de sua mãe. Antes que saísse da madre, eu o chamei, te escolhi e te constitui profeta às nações. Então, disse eu ao Senhor: Ah, Senhor! Eu não sei falar, pois não passo de um menino. Então o Senhor me disse: Não diga que és um menino. Pois o que onde eu te enviar, irás; e tudo quanto mandá-lo dizer, diga. Não tema diante dos inimigos, pois eu sou contigo. Depois, estendeu a mão sobre minha boca, e tocou-me, e me disse: Eis que ponho em tua boca, as minhas palavras. Olha que hoje te constituo sobre as nações e sobre os reinos, para arrancares e derribares, para destruíres e arruinares. E também para edificares e para plantares.” (Jeremias 1.5)

Por isso, cada vez que for falar “diante de alguém”, seja responsável. Que haja cautela e sabedoria.
Não precisa ser constantemente doce. Pode até ser amargo às vezes. Mas diga o que é certo, da forma certa. Não seja fútil e dissimulado a ponto de falar o que é errado de uma forma aparentemente correta. “O que é errado, é errado. O que é certo, é certo.”

E saiba como e quando ficar em silêncio. Sim, o silêncio pode ser “ouro”, mas a prata polida encanta qualquer olhar. E para nós “bocudos” é mais fácil falar do que calar… Vamos ser ao menos “polidos”. E isso serve também para os nossos dedinhos que vivem a teclar pelas redes sociais à fora.
Eu costumo dizer: “Se for falar uma palavra mal dita, não conte até dez. Conte até vinte, até se acalmar. Se contar até vinte e não se acalmar, conte até cem. Se contar até cem e não se acalmar, NÃO FALE! Pois corações são feridos por palavras mal ditas”.
Que suas mãos, sejam as “mãos de Deus”. E sua boca, seja a “boca de Deus” na terra. “Profetizo” isso sobre mim, também.
Assim seja, então.
Nick

Nenhum comentário:

Postar um comentário