O Escolhido de Deus

Eis aqui o meu servo, a quem sustenho; o meu escolhido, em quem se compraz a minha alma; pus o meu espírito sobre ele. Ele trará justiça às nações. Isa 42:1:

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Paaaaaaaaai, socorro!


Às vezes agimos como uma criança que vai a um hipermercado com o pai e se sente pronto e capaz de andar sozinho por aquele ambiente.Apesar de sempre ter ouvido que estaria seguro perto do pai, o menino se vê como independente e não enxerga problema em se desgrudar um pouquinho. 

No começo tudo é novidade, quantos caminhos, corredores enormes prontos para serem explorados.
Mas não demora muito para perceber que está perdido.
Olha para todos os lados e percebe que apesar de tanta gente, está sozinho.
Pergunta qual o caminho certo, mas a resposta o leva a um corredor ainda mais complicado.
Então, descobre que não deveria ter se afastado do pai. E agora?


Um pouco adiante se vê novamente seduzido por tantos atrativos. E estavam todos ali expostos e disponíveis.
A criança não consegue compreender que tudo aquilo, apesar de parecer acessível, tem um preço.
E por não ter maturidade suficiente logo deseja o que não poderia:
um lindo pote de vidro cheio de doces coloridos e aparentemente saborosos. Mas tem um problema.
O pote não era pra ele e por isso estava no alto da prateleira. Mesmo assim, não pensa muito e se arrisca.
Pronto, o inesperado acontece.


O enorme pote de vidro escorrega lá de cima e vai derrubando tudo pela frente.
Não sobrou nada na prateleira e o pior, a sujeita estava por todo lado.
De longe todos observam, mas ninguém ajuda.
De repente surge alguém com olhar de fúria e logo aponta o dedo em direção a criança:
“Você errou, não deveria ter feito isso.” “Você é um desastre”. “E agora você vai ter que pagar pelo seu erro”.


Assustado e se sentindo muito culpado, o menino sabe que jamais poderia pagar por tudo aquilo.
Era um preço alto demais. Em meio ao choro, se arrepende de ter deixado o pai.
Mas, movido pela esperança, solta um grito desesperado: “Paaaaaaaaai, socorro”.


O Pai sempre reconhece o choro e a voz do filho, mesmo que ele tenha se distanciado.
E antes mesmo de ser acusado novamente, lá está o Protetor.
Ele se coloca na frente do filho e encara o implacável e insensível acusador.
Com voz de autoridade diz: “Eu pago a dívida do meu filho”.


Agora nada de se lembrar dos erros. A voz mansa e segura do Pai reforça
o que um filho jamais poderia se esquecer: “Comigo você sempre estará seguro”.


Paz e sucesso!

Pr. CLEBER SEKI

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