O Escolhido de Deus

Eis aqui o meu servo, a quem sustenho; o meu escolhido, em quem se compraz a minha alma; pus o meu espírito sobre ele. Ele trará justiça às nações. Isa 42:1:

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

OLHOS EM DEUS SEMPRE

“E fez um voto dizendo: Senhor dos Exércitos, se benignamente atentares para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva te não esqueceres, e lhe deres um filho varão, ao Senhor o darei por todos os dias da sua vida, e sobre a sua cabeça não passará navalha.” (1Sm 1.11)

Em algum momento de nossas vidas acho que todos já nos sentimos esquecidos por Deus. Às vezes as pessoas podem achar que não recebemos alguma bênção por causa de maldição, culpa ou algo assim. Muitas vezes, torna-se difícil manter a palavra de fé e esperança que acreditamos quando ano após ano, desejamos tanto algo do Senhor, vemos a vitória para muitos outros, e parece que nosso dia nunca chegará. Mas a boa nova é que Deus sempre está por trás de todas as nossas necessidades, inclusive quando se trata de filhos e filhas que o temem e o amam.

Meditando sobre a história do nascimento do menino Samuel, é inspirador vermos a posição de seus pais até que ele nascesse. Elcana tinha duas esposas, Ana e Penina. Penina não tinha um, mas muitos filhos e Ana nenhum. Naquela época, a mulher sem filhos era vista como amaldiçoada e, portanto, mal vista pelas pessoas. Elcana era um homem que, embora tivesse filhos com Penina, era Ana a mulher que ele amava. Deveria ser difícil para ele não ter filhos com a mulher a quem amava. Penina, sabendo da condição de Ana, a humilhava excessivamente.

O lar de Elcana devia ser difícil. Devia ser difícil para ele como homem da casa administrar tantos conflitos: o dele mesmo em não ter filhos com Ana, Penina, de mulher mal amada, com Ana, a estéril e quem sabe, com os filhos de Penina que por anos eram testemunhas desses conflitos.

O inspirador nessa história era que não importava os problemas que eles estavam enfrentando, Elcana e Ana buscavam ao Senhor ano após ano.
Todos os anos, Elcana oferecia sacrifícios ao Senhor e sempre que Ana ia à Casa do Senhor, Penina a irritava. Ana, não sabia fazer outra coisa a não ser chorar.

Gosto da parte em que Elcana disse para ela: “Ana por que choras e por que não comes?” Por que está triste o seu coração? Não te sou melhor do que dez filhos?” Imagine o tamanho deste amor! Ainda assim, Ana ansiava por filhos, tamanho desejo do seu coração.

A Bíblia também diz que quando Ana chegou a Casa do Senhor, estava com sua alma amargurada (verso 10). O que muitos de nós fazemos quando estamos amargurados? Reclamamos, questionamos, nos sentimos injustiçados e falamos mal uns dos outros. Se nosso coração está ferido, amargurado e se estamos buscando consolo na fonte errada, falamos coisas erradas. É por isso que na Palavra está escrito que nossa boca fala do que está cheio o coração. Mas Ana nos deixa uma lição importante. No verso 11 ela ora e faz um voto ao Senhor, caso Deus conceda o desejo do seu coração.

O voto de Ana era oferecer seu filho ao Senhor todos os dias de sua vida, inclusive, não “passando navalha” sobre a cabeça dele. Ana não queria um filho apenas, mas queria que seu filho fosse diferente das outras crianças, dedicado somente para Deus. O reconhecimento de ser chamada de “mãe”, a glória que estaria recebendo, ela estaria devolvendo a Deus!

Enquanto orava, Eli, o sacerdote da Casa do Senhor via Ana orar (embora os lábios dela se moviam, não se podia ouvir a sua voz). Eli a repreendeu achando que ela estava embriagada. Imagine, todos os dias tendo que enfrentar os conflitos dentro da sua casa e quando vai à igreja buscar ao Senhor, esperando encontrar consolo e compreensão das pessoas, vê o próprio líder a chamando de embriagada!

Mais uma vez Ana nos ensina uma lição valorosa: a da humildade.
Ela fala a Eli que não está embriagada, somente com o espírito abatido, triste e que está derramando seu coração perante o Senhor. Acho que muitos de nós iria retrucar, reclamar, sair da igreja ou algo assim dizendo: “O que é da sua conta o que estou orando?”, ou coisas desse tipo, mas o comportamento de Ana, atrai as bênçãos do Senhor. Após dialogar com Eli, o sacerdote a libera dizendo: “Vai em paz para sua casa e que o Senhor Deus te Israel conceda o desejo do seu coração.” (verso 17) Ele a abençoou e após isso, o semblante dela já não era mais triste.

Após isso, a Bíblia diz Ana ficou grávida! No tempo devido, nasceu o menino Samuel!

Até esse nascimento acontecer, havia um plano divino agindo na vida desse casal como acredito que há um plano de Deus envolvendo o que estamos passando agora mesmo. Seja um filho, um marido, uma cura, quando um homem e uma mulher de Deus colocam seus olhos acima de tudo, no Senhor, Deus agirá independentemente das circunstâncias. E seja concedendo ou não o que deseja o seu coracão, o que Deus tem para nós é sempre o melhor! Ele é quem nos dá os tesouros escondidos, as riquezas encobertas e nos chama pelo nome!

”Dar-te-ei os tesouros escondidos e as riquezas encobertas, para que saibas que eu sou o SENHOR, o Deus de Israel, que te chama pelo teu nome.” (Isaías 45.3).

Isso é promessa do nosso Senhor ...

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