Quando surgiram os primeiros computadores
pessoais, era preciso que o usuário programasse o pc antes de usá-lo, uma tarefa
complicada, não era para qualquer um. Pouco tempo depois, os especialistas
facilitaram nossa vida e os equipamentos passaram a vir com os programas
prontos, criando o chamado "plug and play" (ligue e vá em frente). Melhorou, mas
às vezes a coisa emperrava, frustrando o usuário. Foi o que os cínicos passaram
a chamar de "plug and pray" (ligue e ore).
Curisoso, não? Parece que orar só vem à
mente quando tudo dá errado. É o último recurso.
Quando não se enxerga mais
nenhuma saída, tenta-se ainda a oração. Não que se vá esperar muito disso, mas
não custa nada, e quem sabe? Pelo menos ninguém vai poder dizer que não se
tentou tudo!
É claro que também há os que fazem o
contrário - não na informática, mas na vida.
Erguem suas preces a quem quer que
seja e depois cruzam os braços à espera de um milagre.
Seria como querer que o
computador funcionasse sem ligá-lo ( sem o "plug"). Pensando bem, acho que essa
idéia do "plug and pray", apesar de ser uma brincadeira com o computador, pode
ser um ótimo programa de vida: primeiro o plug ( a ligação com a fonte da
própria vida) depois o pray (a conversa com Deus para receber instruções) e em
seguida, ai sim, o play (tocar a vida, agora já com o respaldo necessário).
A
propósito, há também aqueles que nem tentam o plug e confiam só na carga da sua
própria bateria. Podem até viver bem por um tempo, mas um dia a carga acaba - e
às vezes de repente.
Não me parece uma opção esperta.
Por isso, no texto bíblico base, Jesus ensina a ir buscar o que precisamos diretamente com Deus.
Leia e
confira.
Trecho base, Mateus 7, 7 -11. http://www.bibliaonline.com.br/acf/mt/7
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